Setembro Amarelo – O suicídio pode ser prevenido
Saber identificar sinais de depressão pode fazer a diferença
24/09/2020 | Dicas de Saúde
O mês de setembro ganha uma cor especial em valorização à vida, o amarelo ilumina o mês e alerta sobre a importância da saúde mental e da prevenção ao suicídio.
Até pouco tempo atrás, o assunto era tabu. Pouco se falava a respeito. De fato, é um tema delicado, mas hoje podemos – e devemos – falar sobre ele. É nossa obrigação ajudar a identificar e tentar prevenir o suicídio.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 800 mil pessoas morrem todos os anos. Significa que a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida. Em 2015, o suicídio foi a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo. Só no Brasil, 32 pessoas cometem suicídio todos os dias.
Esses números alarmantes fizeram com que muitas campanhas ganhassem espaço, levando informação sobre a importância da prevenção ao suicídio ao maior número de pessoas possível.
Mesmo com todas as informações presentes no nosso dia-a-dia, na maioria das vezes é muito difícil identificar sinais dados por pessoas em situação de desespero e depressão. Diante disso, Dra. Natália Schwartz, psicóloga da MedCal, nos deu dicas valiosas que podem ajudar a identificar esses sinais, especialmente em tempos como os que estamos vivendo atualmente.
“Mudanças marcantes de comportamento, perda de interesse por atividades que antes agradavam, descuido com a aparência, queda no rendimento escolar ou no trabalho, alterações no sono e apetite, frases como ‘preferia estar morto’ ou ‘quero desaparecer’ podem indicar necessidade de ajuda”, alerta a especialista.
Dra. Natália explica que geralmente, esses comportamentos são desencadeados por situações como depressão, morte de uma pessoa querida, traumas emocionais, desemprego, histórico de abuso na infância, término de relacionamentos, não aceitação da orientação sexual, suicídio de algum membro da família ou dependência de drogas ou álcool.
“Quando conseguimos entender esses sinais e comportamentos, fica um pouco mais fácil o caminho para oferecer ajuda”, afirma. Mas e então, o que fazer? A psicóloga da MedCal sugere:
- Ouça;
- Demonstre empatia
- Demonstre calma;
- Seja afetuoso ao dar o apoio necessário;
- Converse com a família e amigos próximos imediatamente;
- Demonstre preocupação e cuidado constante;
- Remova meios para o suicídio em casos de risco iminente;
- Entenda os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles e aceite a queixa;
- Respeite o sofrimento.
“A ajuda pode vir de um amigo, parente, colega de trabalho ou escola, professores, alguém que está próximo”, afirma Dra. Natália.
Se você, ao ler esse nosso post, se lembrou de alguém, esteja perto e ofereça ajuda. A grande maioria de mortes por suicídio podem ser evitadas, e o diálogo sobre o assunto é o melhor jeito de fazer isso.
Suicídio não é frescura, é uma condição que causa prejuízos à vida social do indivíduo, impedindo-o de fazer atividades que antes eram consideradas prazerosas. Ele precisa de apoio e tratamento adequado para retomar a vida saudável.
E se você identificou em si alguns dos sinais listados pela Dra. Natália, não tenha medo ou vergonha de procurar acompanhamento psicológico/psiquiátrico. “É preciso falar sobre os sentimentos”, diz a Dra. Natália.
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